Os espermicidas são substâncias
químicas utilizadas como método contraceptivo, evitando inoportuna gravidez.
Atuam de forma destrutiva aos espermatozoides, inativando a funcionalidade
desses gametas ou matando-os, impedindo que fecundem o óvulo.
Sua administração é de uso tópico, utilizado
na forma de cremes, espumas ou geleia, aplicado por meio de um aparato
apropriado na superfície interna do canal vaginal, em momento anterior ao ato
sexual (minutos antes da penetração).
Trata-se de um método pouco divulgado,
e não muito recomendado, devido a sua eficiência variável, sendo normalmente um
método falho, representando média anual igual a 30% de casos ineficazes, ou
seja, onde o emprego deste anticonceptivo coincide com o período fértil
feminino, resultando em gravidez.
Portanto, devendo ser adotado outro
artifício junto à aplicação de espermaticidas, por exemplo, a utilização de um
dos seguintes dispositivos: DIU (dispositivo intra-uterino), camisinha
(masculina ou feminina) ou diafragma vaginal. Alguns desses já são lubrificados
por espermicida.
Contudo, esse produto confere duas
vantagens e duas desvantagens:
- É antisséptico, diminuindo os riscos
de infecções causadas por doenças sexualmente transmissíveis;
- E não provoca efeitos colaterais (não
interferindo no ciclo menstrual), se comparado às distintas formulações
hormonais;
- Mas pode causar rejeição por processo
alérgico;
- E possui curto tempo de ação,
necessitando de reaplicações em relações sexuais prolongadas ou repetitivas.
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